quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O GATINHO TRAPALHÃO

iau, Miau, vou passear no quintal,

disse Boris, o gatinho.

Andou, correu, subiu, desceu e "tibum", tropeçou.

Caiu na lata de óleo

e saiu melado igual a pinto pelado.

u, au, fez o cachorro. Não conheço você, não.

uá, quá, disse o pato. Boris você não é, não.

urrupaco, papaco, papaco.

Sai senão te empaco, disse o papagaio.

oris ficou muito triste. Seus amigos não o conheciam mais e ninguém

queria brincar com ele.

Aí mamãe gata chegou.

- Boris, meu filho, por que você está tão triste?

ocê me conhece, mamãe?,

perguntou Boris.

- Claro, meu filho! Mesmo vermelho de tomate, verde igual a abacate, amarelo como marmelo, eu conheço sempre você, Boris querido.



autor:(desconhecido)

A Lição da Dona Ratinha

Marlene B. Cerviglieri


Na toca de dona Ratinha, havia muita alegria!
Estavam felizes, pois nasceram todos os ratinhos esperados.
A mamãe ratinha radiante limpava a cria, e o papai já havia saído para ver o que poderia trazer para o jantar.
Era difícil enganar o Totó e a Jesebel, a branquinha.
Correu por entre os entremeios das cantoneiras da sala e ficava esperando uma oportunidade para poder pegar um pouco de alguma coisa para a família comer.
Cada dia ficava mais difícil, não pelo Totó, um cachorro de cor preta e bem gordinho, com tanto pelo no cara que nunca se sabia se estava dormindo ou acordado...Não dava para ver os olhos.
Um certo dia, quando os ratinhos já estavam maiores, um deles de nome Taynó, saiu e foi seguindo o pai pela casa.
Viu o Totó e levou um susto!
Mas quem deu muito trabalho mesmo foi a gatinha branca Jesebel!
Conseguiram os dois se safarem e entraram, ofegantes, na pequenina toca onde moravam todos.
Correu para a mamãe ratinha e disse ter visto uma coisa muito feia, grande cheia de pelos grandes. Não sabia nem onde começava a cabeça daquilo!
Mas a branquinha era tão lindinha!
Andava devagarzinho, seus olhos tinham um brilho!
- Meu filho você teve uma grande lição hoje, disse a mamãe ratinha.
- Eu mamãe?
- É, você mesmo.
As aparências enganam.
Quem mais nos dá trabalho é a branquinha, enquanto que o Totó dorme o tempo todo.
Ele sabe que pegamos comida do prato, mas só late não é perigoso.
Portanto preste muita atenção, e não julgue pela aparência, ela pode enganar.
Ali quietinho em seu cantinho Taynó pensava:
- Puxa eu até que gostei da branquinha e seus olhinhos brilhantes, mas vou tomar cuidado.
A mamãe sabe das coisas, e dormiu rapidamente depois de ter comido um bom bocado de queijo.
Ah, não era queijo não só tinha a aparência...

O Docinho da Formiga

Marlene B. Cerviglieri

Num dia muito lindo, de sol e céu azul o formigueiro todo trabalhava avidamente, pois logo chegariam o inverno e tempos difíceis. A mamãe formiga trabalhava e cuidava também de suas formiguinhas, tinha muitas delas, mas uma era muito danadinha. Sempre se metia em encrenca e confusão, pois se afastava do formigueiro, de tanto que gostava de tudo saber.

Todos sabemos que é muito bom saber das coisas, mas quando somos pequenos devemos sempre ouvir os mais velhos, principalmente a mamãe, o papai, a vovó e o vovô.

- Por que?

- Ora, eles sabem das coisas! Já aprenderam antes e naturalmente vão passar para os menores.

- Bem, voltando à formiguinha Bibica, era assim seu nome,gostava muito de mexer em tudo e, às vezes, tentava carregar folhas bem maiores que ela, e conseguia, porque a formiga tem muita força.

Até ai a mamãe dela não se preocupava,mas sim com o que ela comia. Sempre estava dizendo para Bibica comer menos açúcar. Era demais como gostava de docinhos, coisas doces como dizia.

Uma tarde viu no chão umas bolinhas, comeu uma e gostou muito. Eram docinhos e foi comendo, comendo, comendo... De repente não viu mais nada, só ouvia sua mamãe chamando muito longe... Ficou assim por muito tempo. Quando finalmente conseguiu acordar já havia passado um dia inteiro.

- Bibica, disse a mamãe, que te sirva de lição formiguinha danada! Nem tudo que é docinho se pode comer! Você precisa aprender a ver e saber o que põe na boca, formiguinha danada.Não sabe o trabalho que deu, pois comeu remédio de humano. Sempre que for comer alguma coisa precisa saber o que é. Às vezes os humanos jogam remédio para nós comermos e aí é o fim! Aprenda Bibica, só coma aqui no formigueiro que é a sua casa.

Ouvindo a história toda, Luisa arregalou os olhos e disse:

- Mamãe eu só vou comer aqui em casa e nunca vou querer o docinho da formiga.

- Isso mesmo filhinha, também para comer tem que se aprender.

Agora vamos descansar um pouquinho, e não pensar no docinho da formiga.

Com histórias simples se pode evitar muitos acidentes!

O SAPO E A FLOR...

Marlene B. Cerviglieri



Numa floresta muito grande e cheia de bichos, habitavam várias famílias de animais.
Desde insetos e até mesmos leões com suas leoas e filhotes.Todos cuidavam de suas vidas e da comida também. Os macacos eram os mais alegres, pois estavam sempre brincando e pulando de galho em galho, como se fosse uma festa.Os pássaros regiam a orquestra, pois entre tantos gritinhos, urros e barulhos dos bichos parecia mesmo uma grande orquestra.
Estava um dia o sapo tomando seu banho de sol, quando ouviu que lhe dirigiam a palavra.Logo abriu seus olhinhos procurando quem com ele estaria falando!
Eis que vê uma linda flor cor-de-rosa cheia de pintinhas...
Assim estava dizendo ela: - Nossa que coisa mais feia! Nunca vi um bicho tão feio!
- Que boca tão grande, que pele tão grossa...
- Parece até uma pedra, aí parada, sem valor nenhum.
- Ainda bem que sou formosa, colorida e até perfumada.
- Que triste seria ser um sapo!!!
O sapo que tudo ouvia ficou muito triste, pois sempre que via a flor, pensava:
- Que linda flor, tão perfumada, que cores lindas, alegra a floresta!
Mas a flor agora havia se mostrado dizendo tudo aquilo do sapo.
De repente surge o gafanhoto saltitante e vê a flor, mas não o sapo.
A flor, quando o percebeu, ficou tremendo em seu frágil caule.
- Meu Deus, que faço agora?
Vocês sabem que o gafanhoto gosta de comer as pétalas de qualquer flor que encontre, e ela seria assim sua sobremesa...
O sapo, quietinho, quietinho, não se mexeu, e quando o gafanhoto se aproximou da flor, nhac... o alcançou com sua língua.
A flor que já se havia fechado, pensando que iria morrer, abriu-se novamente não acreditando no que havia acontecido.
Mas dona árvore que desde o início a tudo assistia, falou muito energicamente e brava lá do seu canto:
- Pois é dona flor, veja como as aparências enganam.Tenho certeza que a senhora gostaria mais do elegante e magrinho gafanhoto. No entanto, veja como ele teria sido tão mau com a senhora!
Às vezes pensamos e dizemos coisas sobre nossos semelhantes que não são verdadeiras. Precisamos tomar muito cuidado com o que falamos, sabe por que?
- Não - dizia a flor ainda tremendo de susto.
- Todos nos somos diferentes, de formas diferentes, e até pensamos diferente.
- Você sabe que existem também outras formas de se falar?
- Não. Não sabia - disse a flor espantada com a sabedoria da árvore.
- Pois então minha pequena, da próxima vez que for falar de alguém, pense antes, pois este alguém poderia ser você.
- Agora agradeça ao seu amigo sapo o favor que ele lhe fez, e também conte aos outros o que aprendeu aqui hoje.
Com sua vozinha fraca a flor disse ao sapo:
- Meu amigo, você é, realmente, amigo. Agradeço-lhe ter me salvado do gafanhoto e prometo que nunca mais falarei de ninguém.
- Aprendi a lição e dona árvore me ensinou também.
Todos os bichos que estavam assistindo bateram palmas.
E assim amiguinhos, aqui fica a lição: somos todos iguais. Existem bons e maus, mas podemos escolher de que lado vamos ficar.....

DIA DAS MÃES 2010



CARNAVAL 2010









FOTOS DA TURMA 3º ANO